Relatório de
Sustentabilidade 2013 / 2014

Emissões

emissões

Para o controle de emissões atmosféricas, o Grupo Volvo no Brasil conta com um programa de automonitoramento que prevê a medição bianual de todas as fontes emissoras. Uma vez que a neutralização das plantas em emissões de CO2 é um dos objetivos da organização, cabe destacar que esta também conta, desde 2011, com uma “Diretriz para Plantas Neutras em CO2” (GUI 002-0002). A norma institui um padrão comum para que todas as plantas do Grupo possam comunicar de forma confiável a iniciativa de se neutralizar em emissões de CO2.

Curitiba (PR)

Entre 2009 e 2014, a geração de CO2 por unidade produzida na planta de Curitiba foi reduzida em 20%. Nos últimos dois anos, muitas das iniciativas que contribuíram para esse resultado estiveram associadas aos esforços para aumentar a eficiência energética da planta. A instalação de inversores de frequência no processo de pintura da fábrica de cabines, por exemplo, evitou a emissão de 126,7 toneladas de CO2/ano. O uso do calor gerado na usinagem de motores no pré-aquecimento da água nos vestiários gerou uma redução de 10,2toneladas na emissão anual de CO2. Já o sistema de resfriamento de água para os testes de motores “a quente” evitou a emissão de 12,1 toneladas de CO2/ano. Também teve continuidade o projeto “QEPP – Produtos e Processos com Qualidade Aprimorada”, implantado em 2004, que reduziu a 10% a amostragem de motores testados com esse método e se tornou referência para outras plantas no mundo.

Emissões atmosféricas totais – Curitiba (PR)

2012 2013 2014
NOx 17,76 ton 20,05 ton 18,98 ton
CO2 4604 ton 7198,9 ton 6407,3 ton
SO2 1,91 ton 2,98 ton 2,73 ton
HCFC (R22) 118 kg 73,6 kg 62,2 kg

Emissões atmosféricas por unidade produzida – Curitiba (PR)

2012 2013 2014
NOx (kg/unidade) 0,254 0,211 0,215
SO2 (kg/unidade) 0,027 0,031 0,031
CO2 (kg/unidade) 64,16 75,63 72,54
HCFC(R22) (g/unidade) 1,7 0,77 0,70
(calculadas conforme diretrizes internas do Grupo Volvo)

Em seguida são apresentados os dados de emissões segundo os parâmetros do Greenhouse Protocol Initiative (GHG Protocol). Eles se referem ao total de emissões por escopo, sendo que o Escopo 1 diz respeito às fontes de emissão que pertencem ou são controladas pela empresa (emissões diretas), enquanto o Escopo 2 contabiliza as emissões de GEE provenientes da geração e distribuição da energia elétrica e térmica consumidas pela empresa (emissões indiretas). De acordo com esses critérios, a planta apresentou em 2013 um aumento na geração de GEE. Isso ocorreu devido ao maior consumo de gás natural no processo de fabricação de cabines, dado o aumento de produção dessas peças, associado ao inverno rigoroso, além do fator médio de emissão atrelado ao maior uso de fonte térmica pelo fornecedor de energia.

Gráfico de emissões de GEE (inventário de GEE)

Pederneiras (SP)

Entre 2012 e 2014, a planta de Pederneiras apresentou uma redução nos níveis de emissões de gases como COx, SOx e NOx provenientes da queima de combustíveis, por conta da eliminação do querosene no processo de lavação de máquinas. Entre 2013 e 2014, todavia, houve um pequeno aumento nas emissões de CO2 e SO2, dado principalmente pela variação do número de máquinas produzidas. Em 2014, registrou-se também um ligeiro aumento relativo às emissões causadas pela utilização de solventes. Isso ocorreu por conta de um processo de troca de tinta, que demandou a limpeza das redes de distribuição na área da pintura para substituição dos produtos.

Emissões atmosféricas por unidade produzida – Pederneiras

Produto (kg) 2012 2013 2014
NOx 1353 1326 1001
CO2 349154 311258 311262
SO2 447 207 221
Solventes 30742 31718 35373
HCFC (R22) quantidade instalada 20 40 16
HCFC (R22) consumo 0 0 0

De acordo com as especificações legais aplicadas no estado de São Paulo, o controle de emissões em Pederneiras é feito por balanço de massa. A planta monitora as emissões indiretas de CO2 provindas da geração de energia elétrica.